Reduto consagrado da torcida do Flamengo em Brasília, o Bar Antártida (310 Sul), recebe também as demais torcidas, que vão lá só pra secar a gente.
A cerveja estupidamente gelada e os petiscos formam a combinação perfeita para os dias de jogo, além é claro de gente bonita.
É preciso chegar cedo para conseguir lugar lá dentro e pagar uma consumação que, a meu ver, está bem dimensionada, 15 reais homem e 10 mulher.
O ambiente é simples e, enquanto a torcida canta, vibra e comemora os garçons se desdobram muito simpaticamente para que não falte nada.
Outro diferencial é que, ao contrário de outros bares, lá vc consegue ouvir o narrador e acompanhar melhor a partida. As televisões estão bem distribuídas, embora eu ache que poderia ser melhor e que as TVs convencionais deveriam ser trocadas urgentemente por outras maiores de LCD.
Provavelmente não irei assistir o próximo jogo lá, mas fica aqui a dica.
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Cultura de graça!
Brasília tem opções de lazer com entrada franca quase que diariamente. O problema é que são programas culturais.
Claro que isso não é problema para mim, que estou sempre aproveitando essas oportunidades para aprender, conhecer pessoas, observar comportamentos e tentar entender melhor o que se passa à minha volta, mas para a maioria da população, que não valoriza, é uma questão que seleciona.
O projeto Viva Brasília é um exemplo, houve a apresentação da Orquestra Sinfônica Nacional e logo depois da Fernanda Takai (Pato Fu). O espaço aberto era um convite para uma noite de boa música. Pessoas bonitas, bem vestidas e comportadas puderam aproveitar, de graça, esse evento que visava ressaltar o lado mineiro de JK, no entanto o comparecimento do público foi pequeno.
Ontem fui ao Festival de Música do SESI, não era aberto ao público, mas a entrada era franca aos associados do SESI (não é o meu caso) e ainda assim as pessoas só começaram a chegar bem tarde, quando estava mais próximo da apresentação dos convidados, o Ivan Lins e a Rita Sá.
Foi uma festa muito bonita, com apresentações de artistas amadores de todos os estados.
Foi uma demonstração da riqueza de nossa cultura, da nossa variedade e do talento do brasileiro.
Por essas e outras eu sigo aproveitando essas oportunidades.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
A Brasília que aprendi a amar!
Depois de morar no Rio, em 2 estados do Nordeste e no interior do Amazonas, vim para Brasília praticamente confirmar uma profecia.
Eu sempre soube que um dia viria morar aqui, principalmente por causa da minha especialidade, da minha profissão.
A primeira vez que estive na Capital Federal foi em 2003, durante o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Não foi muito bom, estava sem carro, sem dinheiro e cheio de compromissos decorrentes do curso. Me lembro bem que voltamos para o Rio na véspera do show da Alanis Morrisette, e eu perdi. Que fique claro que isso nunca mais vai acontecer na minha vida!
Em virtude das limitações apresentadas a minha impressão inicial não foi muito boa. Muito concreto, muita organização, faltam esquinas, faltam bairros, nomes de ruas e referências de uma cultura centenária.
Contudo é como eu disse, estava escrito que um dia eu viria morar aqui, então em 2007 eu fiz acontecer.
Todos me diziam que em Brasília as pessoas são frias e distantes...não vi nada disso. E nem teria porque ser assim já que a esmagadora maioria da população vem de outros estados ou é filho de gente que veio para cá oriundos de todos os cantos do país. Fruto disso o brasiliense tem um sotaque indefinido, um misto de goiano, mineiro e carioca.
Aprendi a gostar desse lugar principalmente olhando da janela da sala do meu apartamento, por onde o galho de uma árvore imensa insiste em se meter e bisbilhotar. Um jardim gramado próprio para a leitura e passeios com cachorros e crianças se descortina à minha frente e me trás paz.
Gosto das ruas organizadas, do meu local de trabalho, em plena Esplanada dos Ministérios, gosto dos parques, das quadras comerciais que reservam restaurantes, lojas e botecos ávidos por serem explorados.
Gosto do clima e da ginga, da legião de pessoas separadas, baladeiras, descoladas, estilosas, bem vestidas, articuladas e independentes, felizes em busca do amor...ou não!
Adoro meu grupo de amigos, embora às vezes eu me sinta só, mas até essa solidão me agrada, é opcional.
Bem...considerando-se que eu tenho muito a falar da cidade e que pretendo explorar mais detalhadamente alguns lugares, considero este um post inicial. Daqui pra frente vou registrar as minhas impressões a respeito dos lugares de Brasília que eu já fui.
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