segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Brasília que aprendi a amar!

Depois de morar no Rio, em 2 estados do Nordeste e no interior do Amazonas, vim para Brasília praticamente confirmar uma profecia.

Eu sempre soube que um dia viria morar aqui, principalmente por causa da minha especialidade, da minha profissão.

A primeira vez que estive na Capital Federal foi em 2003, durante o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Não foi muito bom, estava sem carro, sem dinheiro e cheio de compromissos decorrentes do curso. Me lembro bem que voltamos para o Rio na véspera do show da Alanis Morrisette, e eu perdi. Que fique claro que isso nunca mais vai acontecer na minha vida!

Em virtude das limitações apresentadas a minha impressão inicial não foi muito boa. Muito concreto, muita organização, faltam esquinas, faltam bairros, nomes de ruas e referências de uma cultura centenária.

Contudo é como eu disse, estava escrito que um dia eu viria morar aqui, então em 2007 eu fiz acontecer.

Todos me diziam que em Brasília as pessoas são frias e distantes...não vi nada disso. E nem teria porque ser assim já que a esmagadora maioria da população vem de outros estados ou é filho de gente que veio para cá oriundos de todos os cantos do país. Fruto disso o brasiliense tem um sotaque indefinido, um misto de goiano, mineiro e carioca.

Aprendi a gostar desse lugar principalmente olhando da janela da sala do meu apartamento, por onde o galho de uma árvore imensa insiste em se meter e bisbilhotar. Um jardim gramado próprio para a leitura e passeios com cachorros e crianças se descortina à minha frente e me trás paz.

Gosto das ruas organizadas, do meu local de trabalho, em plena Esplanada dos Ministérios, gosto dos parques, das quadras comerciais que reservam restaurantes, lojas e botecos ávidos por serem explorados.

Gosto do clima e da ginga, da legião de pessoas separadas, baladeiras, descoladas, estilosas, bem vestidas, articuladas e independentes, felizes em busca do amor...ou não!

Adoro meu grupo de amigos, embora às vezes eu me sinta só, mas até essa solidão me agrada, é opcional.

Bem...considerando-se que eu tenho muito a falar da cidade e que pretendo explorar mais detalhadamente alguns lugares, considero este um post inicial. Daqui pra frente vou registrar as minhas impressões a respeito dos lugares de Brasília que eu já fui.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Xixi Social

Vestidinho preto, acima dos joelhos.
Pele branca e colar de pérolas (verdadeiras).
Cabelos lisos, cuidadosamente arrumados.
Maquiagem impecável, perfume idem.
Carteira e sapatos que revelam gosto refinado.

E UMA VONTADE LOUCA DE FAZER XIXI!!!!!

Estaciona seu carrinho da moda e abre as duas portas do lado do carona, a quem gentilmente pede que faça cabaninha.
Se abaixa ali entre as portas, pede o último guardanapo do lanche do Mac Donald's e se alivia conversando alegremente com o guardião.
As pessoas passam, ouvem a conversa e demoram um pouco para entender o que esta acontecendo.
Seca, ajeita a calcinha, o vestido e levanta...como se nada tivesse acontecido.

__Vamos?

Segue caminhando com a classe que lhe é peculiar.
Poucas mulheres teriam essa capacidade!!
Ah! se todas fossem como você...



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

HERBERT DE PERTO


Nunca fui de seguir alguém, ser fã incondicional, colecionar coisas, correr atrás de autógrafos, mas procuro reconhecer e admirar um bom trabalho e não podia perder o filme documentário que esta sendo exibido nos cinemas.
Herbert Vianna, vocalista, guitarrista letrista e compositor dos Paralamas do Sucesso é certamente um cara que eu admiro.
Paraibano, filho de militar da Aeronáutica, morou em diversos lugares (sei bem o que é isso), soube aproveitar como ninguém esse misto de culturas em suas composições.

Viu nascer a rebeldia de Brasília e o rock brasileiro de qualidade que nos brindou na década de 80.
Extremamente talentoso, mas principalmente trabalhador, disciplinado e incansável, tem sua vida retratada (na medida certa, sem dramas ou baixarias) num documentário revelador, divertido, emocionante, intimista e de muito bom gosto.
Desde o primeiro violão, passando pela formação dos Paralamas, o casamento (e a estabilidade de uma família curiosamente normal) até o acidente e seu retorno aos palcos o filme encanta.
Seu amor pela Lucy é inspirador e sua recuperação após o acidente emociona.
Recomendo àqueles que viveram os anos 80 e aos que não viveram, mas tem bom gosto e capacidade de reconhecer um brasileiro digno representante da nossa música.



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Será Deus?

Um menino de 1 ano cai na piscina e permanece 8 minutos sem respirar.
Em seguida é retirado da água pela mãe e recebe os primeiros socorros do avô, orientado por um bombeiro ao telefone.
O menino parece se recuperar, contudo entra em coma induzido.
Para surpresa de todos após 2 dias o menino acorda sem quaisquer sequelas.
Será um milagre? Será Deus? Será que ele tem uma missão nobre nesse planeta?
E se ele não tivesse sobrevivido?
Certamente os pais e os avós estariam na delegacia respondendo por negligência e perguntando a Deus o porquê...

Rio Olímpico

Me enche de orgulho a minha cidade, a Cidade Maravilhosa, sede das Olimpíadas de 2016.
Apesar da violência, da falta de estrutura em transporte e a deficiência de moradias que conduziu à favelização o Rio foi escolhido, superando Chicago e Madrid.
O povo carioca, e porque não todos os brasileiros, prometem fazer uma festa muito bonita.
Espero que os políticos, mesmo que usem as obras para benefício político próprio, façam um bom trabalho, embelezem e tornem segura a nossa cidade.

domingo, 4 de outubro de 2009

QUIDAM

SENSACIONAL, ESPETACULAR, DIVINO!!!!

Eu já fazia idéia da grandeza do espetáculo, e há muito queria ter assistido. Finalmente surgiu a possibilidade e não podia ser melhor.
No último domingo pude constatar o que eu já imaginava, eles NÃO SÃO HUMANOS!!!
No final de julho fui com a Bia ao circo do Beto Carreiro e definitivamente, depois de ver o Cirque Soleil acho até que um dos dois devia mudar de nome.
Simplesmente incrível!!!
O que eu mais gostei foi das chinesinhas com os diabolôs, como conseguem fazer aquilo? Quanta coordenação!!
E aquela trupe que voa!!!!
O cenário imita o céu à noite, com direito a lua cheia, o que abrilhanta ainda mais a apresentação, que alterna o principal com vários outros eventos e artistas que se revezam no palco, a ponto de ficarmos tontos tentando ver tudo.
E a estrutura também é perfeita, mesmo os lugares mais baratos conseguem ter uma boa visão do show. A tenda principal, a lojinha, os banheiros e as lanchonetes, tudo projetado para proporcionar o conforto que o preço pago pelo ingresso sugere, pena que os souvenires são tão caros.
Infelizmente a Bia não estava comigo, mas um dia vamos ver juntos.
Quem já viu o Allegria diz que o Quidam não é tão encantador...será possível?
Foi ótimo, tudo...não perco mais nenhum.